25/11/2009

*C%&³§dando uma de apaixonado§§J`'¢/º!

Todo dia, a cada semana, do tédio cotidiano surge um problema diferente para remoer. Uma angústia chega minimalista como sempre, com excessão de um fenômeno, que contraria a grade de valores maduros da escola: a segunda paixão escolar! A inocência mais duvidosa, as dúvidas fugazes engajadas em amar, apesar da vaguidão nisso, uma linda menina alegre a quem nem se conhece (é um rapaz quem vos escreve, e o idílio de uma doce morena sorridente apareceu como boa idéia).
A paixão, o amor que não sabe o que é, e que busca um desejo que também não sabe que há, é o que mais motiva e desconcentra ao mesmo tempo um de nós. Acontece, geralmente, no início do ano letivo, quando todo mundo ainda quer se conhecer. E tudo fica bonito, começam a surgir poemas desengonçados, outros rebuscados, até chegar o boletim do primeiro bimestre. Depois disso, tudo perde a graça, a menina dá um fora, mas se não houve arrependimento ou se a coisa não foi muito mimosa, a gente diz "não importa o que o mundo e toda a gente fale, eu sou novo ainda e já sei amar!"
Vê só:
Nossa esperança

Ó se tu estivesses em
Meus sonhos... De outra maneira
Que fosses minha companheira
E que nos enredássemos
Na caminhada mais sincera
E valente, e que vivêssemos
Sempre utilmente, debaixo
Da chuva (uma chuva boa)
Partilhando o pão, de mão em mão...
Receberíamos assim
A esperança do mundo,
Mas penso que seria tão chato
E não daria certo, não...
Pois a esperança para nós
É outra, muito melhor.

Jeca.


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